Noventa e dois anos depois, os gigantescos foguetes se tornaram o padrão para voos espaciais, seis vezes mais altos do que o foguete original de Goddard, lançando a humanidade para além da atmosfera terrestre. Os lançamentos são um verdadeiro espetáculo, oferecendo a cada lançamento a oportunidade de testemunhar o potencial coletivo da humanidade para ultrapassar barreiras e alcançar novas alturas através do cérebro e cooperação, conforme referido em um artigo publicado por Ross Pomeroy no site RealClearScience.
Mas os foguetes permanecerão como nossa primeira opção para o transporte espacial no futuro distante? Ou eles serão substituídos por novos métodos e tecnologias?
Os foguetes estão longe da perfeição, pois já apresentaram alguns problemas, tais como astronautas que morreram durante o lançamento e também perda de equipamentos durante o voo, além de terem um alto custo. Segundo o engenheiro químico Don Pettit, "sentar no topo do foguete é mais perigoso do que sentar em uma garrafa de gasolina!" Pettit, que aos 62 anos é o astronauta mais velho da NASA, já participou de cinco missões à Estação Espacial Internacional, correspondendo ao total de 369 dias, 16 horas e 41 minutos no espaço.
Além disso, há uma outra solução ainda mais audaciosa e interessante que é o Star Tram. O que é muito interessante é que toda a tecnologia requerida para o Star Tram já existe hoje, apenas sendo necessário muito tempo para ser implementado. O Star Tram seria uma nave espacial, levitando magneticamente, impulsionada dentro de um tubo curvo rumo ao céu. Todo o ar seria evacuado do tubo, eliminando o arrasto. A aeronave sairia do tubo comprido a uma velocidade de 8,8 quilômetros por segundo, saindo da atmosfera terrestre. O design da primeira geração do Star Tram seria para lançar naves de transporte de carga por um longo tubo de 81 milhas construído ao lado de uma montanha para alcançar uma altitude de lançamento de 12.000 a 20.000 pés. O Star Tram poderia reduzir os custos de transporte para o espaço para apenas 20 a 50 dólares por quilograma.
Com tantas ideias, nós realmente poderíamos substituir os foguetes? Aparentemente, as aeronaves da JP Aerospace provavelmente possuem a melhor chance de representarem um desafio a curto prazo, mas é claro que com o crescimento da indústria de foguetes privados haverá uma competição que vai estimular as inovações.