Segundo a agência, Temer pretende doar o dinheiro a instituições de caridade.
Michel Temer processou Joesley Batista por ele ter o acusou de chefiar “a mais perigosa organização criminosa do país”, em entrevista à revista Época, em junho de 2017. Na época, a declaração do empresário foi a capa da revista.
Meses depois, a Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia concedido imunidade total aos irmãos Batista, pediu a anulação da delação premiada por omissão de informações. A PGR ainda acusou Joesley de ter contado, em seu processo de colaboração, com a ajuda ilegal do procurador Marcelo Miller.
Com as suspeitas de fraude na delação Joesley Batista ficou cerca de seis meses preso. Hoje, ele cumpre medidas cautelares e não pode se ausentar do país.
O dono da JBS ainda pode recorrer da decisão do TJDF.
Para tentar mudar a decisão, os advogados do empresário terão de recorrer a tribunais superiores – STF ou Superior Tribunal de Justiça (STJ).