A última vez que os militares utilizaram táxis para transportar soldados para a linha da frente foi na Primeira Batalha do Marne, em 1914, quando os franceses utilizaram uma frota de 600 táxis para transportar cerca de 3.000 soldados como reforço de emergência. A batalha foi um sucesso para os aliados. Embora isso tenha custado 70.012 francos para o exército, as perdas dos alemães foram maiores, segundo artigo publico por John Breeden II no site Defense One.
No início do mês, o Laboratório de Pesquisa do Exército deu início ao projeto de desenvolvimento de veículos aéreos junto com a Uber e responsáveis da Universidade do Texas em Austin. Foram vários dias de planejamento e apresentações sobre o caminho e os desafios a serem seguidos no complexo Darrell K. Royal-Texas Memorial Stadium.
Outro ponto ressaltado é que ter um sistema de dois rotores, com hélices localizadas no topo, seria altamente eficiente, especialmente se as hélices estiverem girando na mesma direção, a esse projeto foi alocado 1 milhão de dólares que foi dividido por igual entre todas as partes envolvidas.
"Este acordo com a Uber demonstra que o exército está utilizando inovações para colaborar com uma indústria parceira que é confiável no setor de alta tecnologia", disse o Dr. Jaret Riddick, diretor da ARL.
Enquanto a parceria entre as Forças Armadas e Uber visa o desenvolvimento do hardware, existe uma parceria entre a NASA e a Uber visando a tecnologia que evitará colisões em voo. A NASA possui o Projeto Mobilidade Urbana Aérea, que envolve inteligência artificial e capacidade para rastrear e controlar carros voadores e outros objetos navegando em altitudes mais baixas do que as das aeronaves tradicionais.
A Uber afirma que os modelos de táxis aéreos serão totalmente elétricos com uma velocidade de cruzeiro de aproximadamente 321 km/h e uma altitude operacional de 2.000 pés, sendo capazes de viajar 96 km com uma única recarga.