Conheça arma 'secreta' de Stalin que conseguiu frear nazistas da 2ª Guerra Mundial

© Sputnik / Grigory SysoevTanque T-34 na Parada da Vitória em Moscou, 9 de maio de 2018
Tanque T-34 na Parada da Vitória em Moscou, 9 de maio de 2018 - Sputnik Brasil
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Com o reconhecimento de seus defeitos, as fábricas soviéticas seguiram com o tanque mais leve KV-1S, reduzindo a blindagem para 75 mm e corrigindo a transmissão e cortes de visão. A velocidade do veículo correspondia a 45 km/h.

No primeiro semestre da Operação Barbarossa, tanques alemães Panzer invadiram território soviético, percorrendo centenas de milhas para chegar aos arredores de Moscou antes do inverno.

O Exército Vermelho contava com tanques leves como o T-26 e BT em suas unidades operacionais quando foram invadidos pela Alemanha. Além de ter desenvolvido enormes e pesados tanques T-28 e T-35 para invadir a defesa inimiga, conforme citado em artigo publicado por Sebastien Roblin na revista The National Interest.

Em 1930, o projetista Josef Kotin apressou a produção do simplificado e densamente blindado Kliment Voroshilov. O modelo KV-1S apresentou uma extraordinária blindagem de 79 mm, tornando-o impenetrável para o padrão de 36 e 45 mm das armas antitanque.

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O KV-1 possuía um canhão L11 com cano curto de 76 mm, assim como metralhadoras 7,62 mm na carcaça e no topo. Havia ainda uma terceira metralhadora na traseira da torre para combater emboscadas de infantaria. O primeiro combate do KV-1 foi contra a Finlândia na Guerra de Inverno entre 1939 e 1940, perdendo apenas um tanque em ação. Em 1940, surgiu o KV-1S de alta velocidade e com canhão F32 de 76 mm, eles foram utilizados juntamente com os tanques T-34, que eram mais baratos e mais rápidos, possuindo um armamento semelhante, além de ser resistente, mas não tanto quanto o KV-1.

Também foram produzidos pelos soviéticos cerca de 300 tanques KV-2, possuindo um canhão de artilharia de 152 mm, utilizado para destruir bunkers de concretos. Além disso, possuía uma forte blindagem e pesava em torno de 57 toneladas, tendo como desvantagem, apenas sua baixa velocidade e alcance operacional.

Os soviéticos possuíam apenas 337 KV-1s e 132 KV-2s no distrito militar do oeste durante a invasão nazista. Em 23 de junho, durante a Batalha de Raseiniai, na abertura da Operação Barbarossa, os tanques alemães de 35 toneladas, construídos na República Tcheca, foram surpreendidos por tanques KV da Segunda Divisão de Tanques que surgiram no regimento alemão.

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Os alemães atacaram os soviéticos com projéteis, imobilizando alguns e expulsando os demais. No dia seguinte, um tanque KV-2 conseguiu penetrar muito atrás das linhas alemãs antes de ficar sem combustível bem nas linhas de suprimento da Sexta Divisão Panzer. Quando um comboio de caminhões alemães cheios de combustível e munição tentou passar pelo tanque "abandonado", o soviético abriu fogo neles, atrasando o avanço nazista a Leningrado.

Apesar das capacidades dos KV-1 e KV-2, eles sacrificavam mobilidade, confiabilidade e custo-eficiência, sendo descontinuado em 1943. Priorizando, assim, a produção dos T-34, considerados tanques de sucesso.

O Exército Vermelho saiu vitorioso das batalhas, mas isso teve um custo, que foi a perda de 900 tanques KV-1S e 2.300 T-34s, em dezembro de 1941.

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