No primeiro semestre da Operação Barbarossa, tanques alemães Panzer invadiram território soviético, percorrendo centenas de milhas para chegar aos arredores de Moscou antes do inverno.
O Exército Vermelho contava com tanques leves como o T-26 e BT em suas unidades operacionais quando foram invadidos pela Alemanha. Além de ter desenvolvido enormes e pesados tanques T-28 e T-35 para invadir a defesa inimiga, conforme citado em artigo publicado por Sebastien Roblin na revista The National Interest.
Em 1930, o projetista Josef Kotin apressou a produção do simplificado e densamente blindado Kliment Voroshilov. O modelo KV-1S apresentou uma extraordinária blindagem de 79 mm, tornando-o impenetrável para o padrão de 36 e 45 mm das armas antitanque.
Também foram produzidos pelos soviéticos cerca de 300 tanques KV-2, possuindo um canhão de artilharia de 152 mm, utilizado para destruir bunkers de concretos. Além disso, possuía uma forte blindagem e pesava em torno de 57 toneladas, tendo como desvantagem, apenas sua baixa velocidade e alcance operacional.
Os soviéticos possuíam apenas 337 KV-1s e 132 KV-2s no distrito militar do oeste durante a invasão nazista. Em 23 de junho, durante a Batalha de Raseiniai, na abertura da Operação Barbarossa, os tanques alemães de 35 toneladas, construídos na República Tcheca, foram surpreendidos por tanques KV da Segunda Divisão de Tanques que surgiram no regimento alemão.
Apesar das capacidades dos KV-1 e KV-2, eles sacrificavam mobilidade, confiabilidade e custo-eficiência, sendo descontinuado em 1943. Priorizando, assim, a produção dos T-34, considerados tanques de sucesso.
O Exército Vermelho saiu vitorioso das batalhas, mas isso teve um custo, que foi a perda de 900 tanques KV-1S e 2.300 T-34s, em dezembro de 1941.