De acordo com o ministro das Relações Exteriores do Equador, José Valencia, o Equador "não continuará sua participação na ALBA", acrescentando que seu país "está frustrado com a falta de vontade política" do governo da Venezuela "de abrir a porta para uma solução democrática".
O governo do presidente Nicolás Maduro em Caracas se depara com o descontentamento generalizado com a hiperinflação e a escassez de alimentos e remédios durante um quinto ano de recessão que ele atribui à hostilidade ocidental e à queda dos preços do petróleo.
Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Panamá, Argentina e Peru, são os principais destinos dos imigrantes venezuelanos, enquanto outros buscaram status de refugiados nos Estados Unidos, Espanha, México e Costa Rica.
Segundo dados do ACNUR, mais de 52.000 venezuelanos chegaram ao Brasil desde o início de 2017, dos quais 25.000 solicitaram asilo. Cerca de 40.000 pessoas vivem hoje em Boa Vista, capital do Estado de Roraima.