Na quinta-feira (23), Duterte zombou da oferta escrita em uma carta do secretário da Defesa, James Mattis, do secretário de Estado, Mike Pompeo, e do secretário do Comércio, Wilbur Ross, depois de ter sido criticado pelos EUA por sua repressão às drogas ilegais, informou a AP.
Durante um discurso em uma cerimônia militar na cidade de Davao, Duterte leu o que ele disse ser uma carta dos três secretários do gabinete dos EUA, que citava a longa aliança entre Washington e Manila e assegurava o apoio americano aos esforços filipinos para modernizar suas forças militares.
"Esperamos ser parceiros em outras aquisições significativas de defesa para nosso benefício mútuo, inclusive por meio do caça F-16 da Lockheed Martin […] entre outros sistemas dos EUA", disse Duterte citando a carta.
As Filipinas, no entanto, não precisam dos F-16 "e ainda por cima eles os agitaram na nossa frente depois que nos humilharam", disse Duterte. "Seria totalmente inútil comprar isso. Mas eu preciso de helicópteros de ataque e pequenos aviões para contrainsurgência."
Apesar do antagonismo de Duterte em relação a Washington, um oficial de segurança filipino disse que o governo estava considerando comprar helicópteros de combate dos EUA, entre outros países, após a ordem do presidente de cancelar um contrato multimilionário para comprar 16 helicópteros do Canadá.