"Este é o mais próximo que chegamos de Bennu", disse orgulhosamente o pesquisador principal da OSIRIS-Rex na Universidade do Arizona, Dante Lauretta.
No dia 3 de dezembro, a espaçonave icônica poderia encurtar ainda mais a distância entre ela e Bennu para permitir pousar e coletar brevemente as amostras necessárias dois anos depois, em 2020.
NASA’s asteroid-sampling spacecraft spies its target for the first timehttps://t.co/sHARB2Y6PW pic.twitter.com/zQ1pU8oAU0
— The Verge (@verge) 25 августа 2018 г.
"Depois de tanto tempo planejando para este momento, mal posso esperar para ver o que Bennu nos revela", declarou Dante Lauretta, acrescentando que mesmo os primeiros vislumbres de Bennu dariam à NASA uma oportunidade sem precedentes para estudar de perto o asteróide.
Como previsto, durante um breve lapso de cinco segundos em julho de 2020, um braço robótico chegará rapidamente à superfície do minúsculo asteróide, que tem meros 3 km de diâmetro, e escavará uma amostra da superfície rochosa.
Bennu foi escolhido de um grande número de quase 500 mil asteróides no sistema solar porque orbita perto da trilha da Terra ao redor do Sol. É também do tamanho certo para o estudo científico e é um dos mais antigos asteróides conhecidos pela agência espacial dos EUA.
Bennu e a Mãe Terra
Os astrônomos argumentam que o asteróide pode não ser tão inofensivo quanto parece, dado seu tamanho. Ele apresenta um pequeno risco — uma em 2.700 chances — de colidir com a Terra em 2135.
A ambiciosa missão do OSIRIS-REx não é a primeira a visitar um asteroide e tentar recolher uma amostra. O Japão já fez isso antes e a Europa já havia pousado com sucesso em um cometa.