O jornal turco aponta que as nações ocidentais, em particular os EUA e a Grã-Bretanha, têm aumentado sua presença nessa área crucial do ponto de vista militar e energético.
Paralelamente, Nicósia e Atenas promovem iniciativas e acordos para controlar os campos de hidrocarbonetos na área.
Segundo os militares, uma base naval na República Turca do Chipre do Norte contribuirá para garantir a segurança do transporte marítimo entre o canal de Suez e o golfo de Alexandreta.
O jornal destaca que os militares turcos também estão considerando a possibilidade de reabrir a base aérea de Gecitkale, perto de Lefkoniko.
Em julho de 1974, os militares turcos invadiram a parte norte do Chipre, ocupando 37% de seu território, em resposta à tentativa de unir Chipre à Grécia.
Em 1983, os territórios ocupados proclamaram-se República Turca do Chipre do Norte, reconhecida apenas pela Turquia.
As negociações sobre a reunificação do Chipre, que correram sem resultados ao longo de quase quatro décadas, foram retomadas em 2014 depois de um intervalo de dois anos, mas ficaram estagnadas em 2017.