Os cientistas da Universidade Yale consideram que mais cedo ou mais tarde essa água quente subirá à superfície do oceano, levando a um degelo catastrófico, comunicou a edição Science Alert. Segundo os pesquisadores, o aquecimento das águas de grandes profundidades está sendo observado na bacia marítima canadense. Entre 1987 a 2017, a quantidade de calor nas camadas mais quentes do oceano duplicou.
Esse fenômeno está ligado ao aquecimento anormal da água da superfície do mar de Chukchi. A alteração climática contribui para desaparecimento do gelo entre Chukotka e Alasca, as águas estão sujeitas ao impacto da radiação solar e se movem para o norte com ajuda da escala de ventos Beaufort.
Cientistas acreditam ser um processo inevitável, ressaltando que no futuro a camada quente deve subir à superfície. É difícil prever consequências exatas, mas os pesquisadores estão seguros que todas essas mudanças causarão afinamento progressivo das camadas de gelo até completa extinção.