"Isso significa uma expulsão porque eles não terminaram seu trabalho no país", comentou Marlin Sierra, diretora executiva do Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (CENIDH), citada pela Reuters.
De acordo com Sierra e outros dois funcionários ouvidos pela agência, o governo de Ortega enviou uma carta hoje à delegação da ONU solicitando a saída de seus membros do país em até duas horas.
Desde abril, a Nicarágua se encontra em profunda crise interna, com constantes e intensos protestos contra o presidente, que se recusa a renunciar. Estima-se que 322 pessoas já tenham morrido em razão dos confrontos entre manifestantes e forças de segurança ao longo desses últimos quatro meses.