Passados quase seis meses, o crime ainda não foi esclarecido e Mônica diz que continua recebendo ameaças anônimas.
"Eu fui recebida ontem [29] pelos responsáveis pelo programa e, hoje, pelo ministro Gustavo Rocha, que se comprometeu com dar publicidade ao fato de que o assassinato da Marielle foi um grave atentado contra os direitos humanos e com fazer o que for possível, dentro da alçada dele, para acompanhar as investigações", disse Mônica à Agência Brasil, pouco antes de se dirigir para uma reunião com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
Na ocasião, o Ministério dos Direitos Humanos informou que que, desde antes da decisão, já vinha realizando o trabalho de articulações com outros entes governamentais para garantir a integridade de Mônica e que seguiria "realizando articulações com os outros órgãos federais e do estado do Rio de Janeiro, a fim de que se cumpra as decisões da CIDH". As informações foram publicadas pela Agência Brasil.
"Ontem, o ministério me ofereceu segurança. Conversamos para alinhar [as bases] e aceitei alguns recursos [protetivos]. Nada parecido ao programa de testemunhas, que é mais restritivo do que o programa de proteção aos defensores de direitos humanos", disse Mônica, sem detalhar as medidas que vão ser adotadas a partir de agora.