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Governo federal oferece proteção à viúva de Marielle Franco

© Foto / PSOLAto no plenário da Câmara Federal em repúdio ao assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL-RJ, e de seu motorista, Anderson Gomes
Ato no plenário da Câmara Federal em repúdio ao assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL-RJ, e de seu motorista, Anderson Gomes - Sputnik Brasil
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O Ministério dos Direitos Humanos vai incluir a arquiteta Mônica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco, no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Marielle foi assassinada em 14 de março deste ano, junto com o motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro.

Passados quase seis meses, o crime ainda não foi esclarecido e Mônica diz que continua recebendo ameaças anônimas.

"Eu fui recebida ontem [29] pelos responsáveis pelo programa e, hoje, pelo ministro Gustavo Rocha, que se comprometeu com dar publicidade ao fato de que o assassinato da Marielle foi um grave atentado contra os direitos humanos e com fazer o que for possível, dentro da alçada dele, para acompanhar as investigações", disse Mônica à Agência Brasil, pouco antes de se dirigir para uma reunião com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

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A arquiteta confirmou que, além de ameaças físicas que podem ter relação com o assassinato de Marielle Franco, continua sendo alvo de manifestações de ódio. Fato que, no início do mês, motivou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), a pedir que o Brasil adote medidas para protegê-la.

Na ocasião, o Ministério dos Direitos Humanos informou que que, desde antes da decisão, já vinha realizando o trabalho de articulações com outros entes governamentais para garantir a integridade de Mônica e que seguiria "realizando articulações com os outros órgãos federais e do estado do Rio de Janeiro, a fim de que se cumpra as decisões da CIDH". As informações foram publicadas pela Agência Brasil.

"Ontem, o ministério me ofereceu segurança. Conversamos para alinhar [as bases] e aceitei alguns recursos [protetivos]. Nada parecido ao programa de testemunhas, que é mais restritivo do que o programa de proteção aos defensores de direitos humanos", disse Mônica, sem detalhar as medidas que vão ser adotadas a partir de agora.

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