"Não sabemos se Putin estará em Paris, se Trump estiver em Paris. Portanto, é prematuro e impossível falar sobre isso", afirmou Peskov a repórteres, referindo-se a um evento do aniversário da Primeira Guerra Mundial, marcado para novembro em Paris.
O Kremlin disse nesta semana que não descartou a possibilidade de Putin manter conversações com Trump em três cúpulas que acontecerão em Singapura, na França e na Argentina em 2018.
Também neste sábado, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, destacou que Moscou segue engajada na ideia de manter as conversações com Washington, apesar das recentes tensões entre os dois países.
"Devemos trabalhar com todos os nossos colegas, não importa quais problemas possam surgir nas relações. Nós não somos um daqueles países que agem como ofendidos: como se você dissesse algo sobre nós que não é correto, nós não nos comunicaremos […]. Sempre avaliamos as ações de nossos parceiros em princípio quando não concordamos com eles, mas nunca batemos a porta", declarou Lavrov à TV Rossiya-1.
Lavrov ainda contemporizou o fato de algumas figuras do governo Trump terem uma postura agressiva e pouco amigável para com a administração Putin.
"Há muitos políticos nos Estados Unidos, incluindo políticos atuais e funcionários da administração que estão totalmente cientes da anormalidade da situação atual, quando qualquer passo é checado para como ele será interpretado entre russófobos. Eu acredito que isso é apenas uma triste página na história americana", acrescentou.