O primeiro-ministro do país, Abiy Ahmed, tem uma agenda de reformas em uma das economias mais engessadas da África. Ele assumiu o cargo em abril.
Enquanto a Etiópia introduziu incentivos como isenções fiscais e empréstimos subsidiados para impulsionar o investimento, a burocracia e as restrições logísticas deixam o país em uma posição baixa nos índices globais de logística do comércio do Banco Mundial.
Esses setores eram exclusivos de cidadãos etíopes. As empresas estrangeiras poderão agora assumir participações de até 49% nos negócios de logística.
A coalizão governista do presidente Ahmed está no poder desde 1991. Seu antecessor, Hailemariam Desalegn, renunciou em fevereiro depois de três anos de protestos em que centenas de pessoas foram mortas pelas forças de segurança.