Segundo o representante do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD, na sigla em inglês), Michael Kucharek, citado pela mídia, o incidente ocorreu em 1º de setembro.
"Dois caças F-22 interceptaram e monitoraram dois bombardeiros Tu-95 da Rússia até que estes saíram da Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca, ao longo da cadeia das ilhas Aleutas, rumo ao ocidente", afirmou o militar.
A última vez que caças americanos haviam levantado voo para interceptar aviões russos foi em maio deste ano.
Comentando as notícias, o Ministério da Defesa russo afirmou que os Tu-95 realizaram voos de rotina sobre as águas neutras do oceano Ártico, mares de Okhotsk e de Bering, acrescentando que, em certas partes da rota, os aviões russos foram escoltados por dois caças F-22 dos EUA.
Segundo o comunicado do ministério russo, a aviação naval e de longo alcance realiza regularmente voos sobre as águas neutras dos oceanos Ártico, Atlântico, Pacífico e mar Negro. Todos os voos correspondem às regras internacionais e não violam as fronteiras de outros Estados.