A chegada dele em Campo Grande acontecerá por volta das 12h, já que o voo terá uma escala em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, de acordo com informações do G1.
A transferência de Adélio foi determinada na sexta-feira pela juíza federal Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara de Juiz de Fora, que ainda converteu a prisão em flagrante do suspeito em prisão preventiva, sem prazo determinado.
Assim como haviam apontado os policiais que ouviram o agressor na quinta-feira, quando ele esfaqueou Bolsonaro durante uma carreata em Juiz de Fora, a juíza entendeu que Adélio – que confessou o crime – representa um risco à sociedade, por isso deve seguir preso.
Para aliados do presidenciável, que segue se recuperando no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, afirmam que a detenção do agressor ajuda a evitar uma "queima de arquivo". A própria juíza federal não descarta que se trate de um atentado de cunho político-partidário, porém as investigações ainda não apontaram que Adélio teve ajuda ou agiu a mando de alguém.
A defesa do agressor já alegou que ele teria agido motivado pelo "discurso de ódio" de Bolsonaro ao longo de sua trajetória política, apontando ainda para o cenário de insanidade mental. A questão deverá ser tratada por meio de avaliações médicas a serem realizadas.