"O Facebook continua a seguir o caminho da censura mais estrita… [Facebook] — antes apresentado e estabelecido como um meio de comunicação livre e troca de vários tipos de conteúdo —, está sendo transformado em um instrumento das agências de inteligência dos EUA para 'limpar' o espaço informacional de materiais indesejados por Washington", disse em um comunicado a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova.
Como exemplo, ela nomeou o acordo entre o Facebook e o Atlantic Council, cujo objetivo é ajudar a monitorar as tentativas de espalhar "desinformação" nas eleições ao redor do mundo.
Além disso, Zakharova afirmou que, sob o pretexto de combater notícias falsas, o Facebook planejava verificar os dados pessoais dos usuários, bem como coletar materiais de áudio e vídeo.
Após a eleição presidencial de 2016, o Facebook implantou várias medidas para melhorar a transparência, incluindo regras mais rígidas para compra de anúncios, ferramentas de verificação de fatos, vídeos e links, além de adicionar tecnologia para se livrar de contas falsas e melhorar a segurança.
A força-tarefa começou a funcionar depois dos Estados Unidos acusarem Moscou de usar a rede social para interferir nas eleições presidenciais de 2016, algo que as autoridades russas negam terem feito.