De acordo com Snir, que discursava na conferência geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), a parte israelense "não pode ignorar as ameaças repetidas e inequívocas por parte do Irã e de seus fantoches sobre ataques contra instalações nucleares de Israel".
"Essas ameaças escandalosas exigem que Israel tome medidas e continue a proteger e defender suas instalações nucleares. Para sermos capaz de repelir qualquer ataque, esses objetos são frequentemente sujeitos a modernização e reforço de acordo com as instruções de segurança da AIEA", declarou.
No mês passado, cientistas nucleares israelenses discutiram estudos revelando o que aconteceria se um míssil atingisse um dos reatores. De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Nuclear Engineering and Radiation Science no ano passado, um míssil Scud caindo a 35 metros do reator poderia causar danos à sua cúpula de proteção e interromper os sistemas de controle responsáveis por operá-lo e resfriá-lo.
Vale destacar que as autoridades iranianas, por suas ambições nucleares, expansão regional e retórica anti-israelense, foram rotuladas pelos israelenses como ameaça número um para a segurança nacional.