Em uma entrevista ao canal de TV estadunidense Fox News, o general de quatro estrelas aposentado e ex-vice-chefe do Estado-Maior do Exército dos Estados Unidos sublinhou que os administradores de projeto cometeram erros de cálculo ao planejar sua realização.
Ao responder à pergunta se os EUA precisam realmente dessa nova força, o general aposentado sublinhou que o espaço deve continuar uma das prioridades do Pentágono, mas isso não significa criar um novo ramo militar à parte dos outros.
"O espaço deve ser uma prioridade. Problemas burocráticos internos têm nos impedido de lhe prestar os recursos e a atenção necessários. Mas para isso não é preciso estabelecer um departamento com seu próprio órgão de controle, secretários e vice-secretários. Se forem tropas, eles deverão anunciar um recrutamento para ter efetivos.
Deverão ter um sistema de formação. Tudo isso que eu estou descrevendo já existe em outros departamentos. A maneira certa é manter essas instituições e serviços, mas estabelecer um comando operacional da Força Espacial com generais de quatro estrelas na chefia", explicou o militar.
"Não precisamos de despesas adicionais!", exclamou ele.
Em 18 de junho, o presidente Donald Trump ordenou a criação da Força Espacial dos EUA como ramo separado das Forças Armadas do país. Na opinião dele, Washington deve obter a liderança do espaço e não quer ficar atrás da China e da Rússia.