EUA buscam aliança com Índia para conter expansão militar da China, diz mídia

© AP Photo / Andy WongBandeiras nacionais dos EUA e da China
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Os EUA estão buscando apoio da Índia na luta contra a expansão da China, escreve o The Times.

O objetivo é estabelecer uma aliança de países amigos para efetuarem investimentos estrangeiros conjuntos para contrariarem a expansão chinesa e sua iniciativa Um Cinturão, Uma Rota.

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Segundo o jornal britânico, com a participação do Japão e da Austrália, a Corporação para o Investimento Privado no Exterior (OPIC, sigla em inglês) quer assinar um protocolo de intenção com Nova Deli que proporcionaria a possibilidade de investimentos conjuntos em infraestruturas estrangeiras.

Os quatro países estão alarmados com o fato de a China ter criado, ao longo da última década, toda uma cadeia de bases aéreas e navais do mar do Sul da China à África.

Pequim conquista o suporte e lealdade de países que recebem empréstimos multibilionários para financiar infraestruturas críticas, permitindo sua expansão militar.

Os esforços dos EUA para combater os investimentos da China esbarram nas limitações que existem na OPIC. No entanto, um projeto de lei, que esta semana será debatido no Senado dos EUA, amplia radicalmente os poderes dessa instituição financeira e permitirá não apenas emitir empréstimos, mas investir em ações estrangeiras. Além disso, o orçamento da organização será duplicado para US$ 60 bilhões (R$ 243,2 bilhões).

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Conforme notou o jornal, a Índia se recusou a participar do projeto Um Cinturão, Uma Rota e testemunhou com preocupação como a China penetrou no sul da Ásia e investiu no Paquistão mais de US$ 60 bilhões (R$ 243,2 bilhões).

Enquanto isso, o governo indiano anunciou publicamente que não se juntará à iniciativa liderada pelos EUA para conter a estratégia da China, já que a Índia busca aliviar as tensões entre os dois países depois do confronto no ano passado entre militares indianos e chineses nos Himalaias.

Entretanto, segundo o jornal, nos bastidores Nova Deli está disposta a usar sua influência diplomática para apoiar os esforços de Washington.

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