Conclusões, publicadas na revista Nature, baseiam-se em três décadas de medições. Os dados foram recolhidos no Alasca, Canadá, Islândia, Escandinávia e Rússia e indica o clima mais quente como principal impulsionador das mudanças.
A equipe de 180 pesquisadores crê que o aumento da altura das plantas poderia contribuir para elevar mais as temperaturas.
Uma autora do estudo, Isla Myers-Smith, da Universidade de Edimburgo (Reino Unido), prediz que, se a situação seguir no mesmo ritmo, a flora ártica poderia duplicar de tamanho até o fim do século.
O mais crítico não é o fato de plantas existentes estarem aumentando de tamanho, e, sim, que as espécies mais altas estão invadindo áreas onde não costumavam crescer.
O estudo abrange mais de 60.000 observações de dados de centenas de lugares do Ártico, dos Alpes europeus e das Montanhas Rochosas dos EUA.
A informação remonta muitas décadas, o que permite observar as tendências em desenvolvimento.