Riad e Abu Dhabi foram alertadas pelo vice-chefe do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, general de brigada Hossein Salami, para não atravessarem as "linhas vermelhas" de Teerã.
"Parem de criar conspirações e tensões. Vocês não são invencíveis. Vocês estão sentados em uma casa de vidro e não poderão aguentar a vingança da nação iraniana", adicionou.
Além disso, ele exigiu aos EUA que "parassem de apoiar os terroristas", avisando que Washington "pagaria o preço" se não fizesse isso.
As observações de Salami vêm na sequência de comentários do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, que acusou a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos de financiarem os autores do ataque terrorista em Ahvaz, ocorrido no dia 25 de setembro, que matou pelo menos 25 pessoas e feriu mais de 60.
Foram mortos os cinco atiradores que abriram fogo contra militares e espectadores civis durante o desfile dedicado ao aniversário da guerra entre o Irã e o Iraque, além de 22 pessoas envolvidas no ataque terem sido identificadas e detidas pela inteligência iraniana. O Movimento Democrático Árabe Patriótico e o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países) reivindicaram a responsabilidade pelo ataque.