Nesta quinta-feira (27), a Guarda Costeira dos EUA entregou a Kiev duas lanchas usadas, Cutters Drummond e Cushing, da classe Island. Ao mesmo tempo, o ex-comandante da Frota do Mar Báltico, Vladimir Valuev, acredita que esses navios não reforçarão de forma nenhuma a Marinha ucraniana, mas apenas criarão problemas, e que no futuro terminarão em um "cemitério de navios".
"A Ucrânia é de fato o flanco oriental da OTAN, e esse gesto de apoio reforçou a cooperação entre os nossos países na área da defesa", disse o presidente, citado pela sua assessoria de imprensa.
Em 2014, a Suprema Rada da Ucrânia aprovou emendas legislativas, segundo as quais o país deixou de ser não-alinhado. Em junho de 2016, foram aprovadas outras mudanças que estabeleceram a adesão à OTAN como um dos objetivos da política externa do país. Aliás, até 2020 Kiev se comprometeu a garantir a compatibilidade das suas Forças Armadas com as da OTAN.
O ex-secretário-geral da OTAN Anders Fogh Rasmussen disse mais cedo que, para integrar a aliança, a Ucrânia teria que alcançar uma série de critérios, o que não seria um processo rápido.