O representante especial dos EUA para a Síria, Jim Jeffrey, disse que Washington vai trabalhar com países na Europa, Ásia e Oriente Médio para impor duras sanções internacionais à Síria se Damasco não quiser cooperar para alterar a constituição antes das eleições.
"Se o regime fizer isso [não cooperar], acreditamos que podemos ir atrás dele da mesma maneira como fizemos com o Irã antes de 2015: com sanções internacionais realmente duras", disse Jeffrey, referindo-se às sanções secundárias contra Teerã por causa do seu programa nuclear.
"Mesmo que o Conselho de Segurança da ONU não aprove [as sanções] vamos fazer isso através da União Europeia, vamos fazer isso através de nossos aliados asiáticos, e depois nos encarregaremos de fazer a vida o mais miserável possível para este cadáver de regime", declarou Jeffrey, citado pela agência.
As autoridades sírias consideram ilegal a presença militar dos Estados Unidos no seu território.
Apesar disso, o então secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, anunciou em janeiro passado que as forças estadunidenses permanecerão no país árabe e que no futuro do país não haverá lugar para o presidente Bashar Assad. No mesmo discurso, Tillerson manifestou que os EUA e seus aliados não pretendem cooperar na reconstrução das regiões sírias controladas por Damasco.