Um mês após o desastre, o diretor do museu, Alexander Kellner, disse durante uma coletiva de imprensa que este seria o primeiro passo para a reabertura do museu em três anos.
"Estamos junto ao Congresso Nacional vendo a possibilidade de uma dotação orçamentária que seja impositiva e que nos permita pelo menos fazer uma primeira obra de infraestrutura. Paredes, teto e coisas assim", disse Kellner.
Segundo Kellner, a direção pretende manter o caráter histórico do palácio e preservar também sua tradição de exposições ligadas à história natural, mas precisará discutir o que será restaurado e o que precisará ser modernizado.
O Ministério da Educação deve destinar R$ 5 milhões para a elaboração de um projeto executivo, que será feito em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Enquanto isso, a empresa Concrejato foi contratada para escorar e cobrir a estrutura que restou do incêndio. A obra começou em 21 de setembro e tem prazo de seis meses para ser concluída. Com o escoramento, não haverá mais risco de desabamento e poderá ter início o trabalho de recuperação do acervo que foi soterrado pelos escombros e queimado no incêndio. Pesquisadores mantêm a expectativa de que parte dos itens pode ter sobrevivido à tragédia. Já a cobertura é necessária para proteger essas peças da chuva, informou Agência Brasil.