Trata-se de uma variação em um lugar específico do genoma — o locus genético (que se localiza próximo ao gene SIM1) que está "significativamente associada a um risco aumentado de disfunção erétil".
Foi então determinado que 26% de todos os casos de disfunção erétil estavam relacionados com variações no locus SIM1.
Um dos autores da pesquisa, chefe de urologia da Universidade de Washington, em Seattle, Hunter Wessells, confirmou que essa é a primeira vez que foi encontrado "uma prova convincente de que na realidade existe um componente genético independente de outras possíveis causas" e destacou a importância da descoberta: "Isso muda tudo."
Outros fatores como obesidade, diabetes e enfermidades cardiovasculares também estão entre as causas.
As terapias atuais acabam não funcionando em pelo menos metade dos casos de impotência, disse o especialista. No entanto, a descoberta "abre possibilidades do desenvolvimento de tratamentos farmacológicos" mais eficazes contra a disfunção, relata a pesquisa.