Comandado pelo capitão de mar e guerra Pedro Augusto Bittencourt Heine Filho e com suporte do navio de apoio oceanográfico Ary Rongel, o Almirante Maximiano participará da trigésima sétima Operação Antártica (OPERANTAR XXXVII), a sua décima, com escalas em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, Punta Arenas, no Chile, Ushuaia, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai. A previsão é a de que ele retorne à capital fluminense em abril do ano que vem.
"A Marinha vem realizando, desde 1983, essa parceria com todos os institutos de pesquisa do Brasil que estão habilitados a fazer pesquisas na Antártica. Nós somos a plataforma que melhor pode apoiar esses projetos, porque nós levamos os pesquisadores até os pontos onde eles realizam as suas pesquisas, as coletas, e coletam todas as informações necessárias para os seus projetos."
Em sua segunda viagem ao continente gelado, o capitão deixará saudades em sua família aqui no Brasil enquanto se aventura pelo Polo Sul. Mas, segundo sua mãe, essa distância pode ser encarada também como motivo de orgulho:
Incorporado à Marinha do Brasil em 3 de fevereiro de 2009, o navio polar Almirante Maximiano possui comprimento total de 93,4 metros, deslocamento carregado de 5.540 toneladas, velocidade máxima mantida de 11,5 nós e acomodação para até 119 pessoas. Seu sistema de propulsão é alimentado por dois motores diesel de 12 cilindros Caterpillar modelo 3612DI, com 4.260 HP, enquanto a geração de energia depende de dois geradores de eixo AVK D-8070 1.464 KW, um motor Caterpillar 3512 V12 1424 KW e um diesel-gerador de emergência Cummins NTA855 250 KW. O navio dispõe de três lavanderias, quatro locais para refeições, televisão, DVD, videogames, conjunto de som, jogos de salão, academias de ginástica, biblioteca, enfermaria e gabinete odontológico, entre outras instalações e facilidades.