O pastor, cidadão norte-americano, foi libertado na sexta-feira (12), um dia depois de notícias da mídia terem dito que os Estados Unidos e a Turquia teriam fechado um acordo secreto para que o pastor fosse libertado em troca de uma redução da pressão econômica sobre Ancara.
Mais cedo neste sábado (13), Donald Trump afirmou não ter feito acordos com a Turquia para garantir a lideração de Brunson, mas elogiou a decisão de Ancara, afirmando que gostaria de agradecer Erdogan por sua ajuda.
Sayın Başkan @realDonaldTrump, her zaman vurguladığım gibi Türk yargısı kararını bağımsız bir şekilde verdi. Umuyorum ki ABD ve Türkiye iki müttefike yakışır biçimde iş birliğine devam eder. PKK, DEAŞ ve FETÖ başta olmak üzere terör örgütlerine karşı ortak bir mücadele yürütür.
— Recep Tayyip Erdoğan (@RT_Erdogan) 13 de outubro de 2018
Brunson foi detido há três anos devido a supostos laços com o clérigo Fethullah Gülen, acusado pela Turquia de tramar um golpe militar que acabou sendo frustrado em 2016. O pastor foi libertado da prisão em julho de 2018, sendo transferido para prisão domiciliar.
Brunson foi autorizado a ser liberto na sexta-feira (12) depois que uma corte em Izmir decidiu que ele não precisava mais cumprir pena. Logo após a decisão, o pastor embarcou em um avião para os Estados Unidos.