Nebenzia participou da abertura de uma cruz memorial no Cemitério Ortodoxo Fort Ross, na Califórnia (EUA).
"Nós dissemos que é hora de pensar em [relaxar as sanções da Coreia do Norte]. Vamos esperar e ver quando é o momento certo [para fazê-lo]", afirmou Nebenzia.
Ao mesmo tempo, ele lembrou que a Rússia defende concessões a Pyongyang.
"O secretário de Estado [dos EUA] Mike Pompeo visitou Pyongyang […] e chamou as conversas positivo, é claro que não sabemos os detalhes dessas conversas, mas por um longo tempo os norte-coreanos enviam sinais que eles têm poucas concessões de seus parceiros regionais", disse Nebenzia.
As concessões em questão, continuou ele, não implicam o levantamento de sanções.
"Por exemplo, as ligações ferroviárias entre o Norte e o Sul, que também apoiam a Coreia do Sul", declarou. "Não estão sujeitas a restrições, no entanto, não há progresso nesse assunto", acrescentou.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas introduziu várias sanções contra a Coreia do Norte em resposta aos lançamentos de mísseis e testes nucleares de Pyongyang.
A organização, em particular, restringiu as exportações de petróleo para a Coreia do Norte e proibiu empresas estrangeiras de contratar trabalhadores norte-coreanos.
Este ano, a Coreia do Norte suspendeu os testes nucleares e de mísseis e desmantelou o local de testes atômicos Punggye-ri, no contexto da normalização das relações com a Coreia do Sul e os EUA.
Nas cúpulas históricas com os dois países, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, reafirmou seu compromisso com a desnuclearização total da península coreana.
No entanto, o país comunista continua sujeito ao mais severo regime de sanções internacionais do século 21, imposto por seus testes nucleares e lançamentos de mísseis realizados em anos anteriores, em violação às resoluções da ONU.