Publicado no site oficial de Moscou para informações jurídicas nesta segunda-feira, Putin assinou o decreto em vigor no último sábado.
O documento descreve a política de segurança em relação às instalações nucleares para fins militares e civis, minimiza os riscos do pessoal estacionado nessas instalações e aumenta a responsabilidade das instituições que usam energia nuclear.
A nova normativa substitui a estratégia de segurança nuclear aprovada em 2012 e instrui o governo russo a aprovar um plano para a implementação do documento dentro de três meses.
Na semana passada, os militares testaram todos os 3 componentes de seu arsenal nuclear durante exercícios que representaram um cenário envolvendo retaliação russa contra ataques inimigos.
Os exercícios incluíram testes de mísseis nucleares lançados por submarinos, mísseis nucleares lançados por terra e bombas nucleares instaladas no ar de sua frota de bombardeiros estratégicos.
Os testes acontecem quando Moscou introduz novos sistemas avançados de armas em sua estratégia de dissuasão nuclear, visando minar as capacidades dos EUA.
Revelando o novo arsenal no início deste ano, Putin advertiu que a falta de modernização do seu dissuasor nuclear exporia a Rússia à pressão militar dos EUA.
"No final, se não fizéssemos nada, isso tornaria o potencial nuclear russo inútil", disse Putin.
"Eles poderiam simplesmente interceptar tudo", acrescentou o presidente sobre os recursos militares dos EUA implantados em Estados aliados ao longo das fronteiras da Rússia.