O especialista militar Viktor Baranets comentou este novo desenvolvimento com o serviço russo da Rádio Sputnik.
O novo T-14 Armata foi nomeado pela revista Focus com "o tanque mais avançado do mundo". De acordo com o comunicado, o seu surgimento fez com que países ocidentais começassem a desenvolver os seus próprios análogos.
A produtora por enquanto não pretende criar novas armas para o tanque, embora seus armamentos principais sejam considerados obsoletos e incapazes de perfurar a blindagem frontal do Armata, escreve a mídia.
Como resultado, países ocidentais ainda precisarão de algum tempo para criar um concorrente digno para o tanque russo, escreve o informe.
O coronel russo aposentado Viktor Baranets, durante entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, comentou o protótipo do novo tanque.
"O fato de a Grã-Bretanha estar desenvolvendo um novo tanque já não é novidade há cerca de vinte anos. Já há muito tempo que os ingleses estão tentando isso, com a ajuda dos americanos. Apenas observem quanto tempo passou e nada de sensacional aconteceu! O conceito do tanque permaneceu sendo o mesmo […] O canhão é antigo, as metralhadoras são as mesmas", disse o coronel russo.
O especialista adiciona que, apesar disso, o motor foi ajustado e que eles também conseguiram avançar em termos de munição, mas que a modernização britânica não chegará nem perto do Armata russo.
"Quando surgiu o nosso [tanque] Armata, o mercado mundial de tanques se estremeceu. Muitos países começaram a tentar dar suas respostas […] Mas, quanto às características táticas e técnicas, que são baseadas no T-14, avancamos muito, inclusive em comparação com o que os ingleses, que conseguiram modernizar o velho tanque Challenger 2."
O T-14 Armata é o único tanque no mundo de terceira geração pós-guerra, sendo equipado com um canhão 2A82, de 125 mm, com controle remoto (e ainda pode ser equipado com outro de 152 mm). O veículo possui uma cápsula isolada por dentro para os tripulantes, que os protege mesmo que a torre seja atingida e as armas peguem fogo. O T-14 é capaz de suportar um impacto frontal proveniente de projéteis e mísseis antitanque.