A resolução, que foi negociada em setembro, prevê a implementação de uma zona de exclusão aérea em torno da fronteira intercoreana, relata a agência, com referências a fontes familiarizadas ao assunto.
Previsto para entrar em vigor no dia 1º de novembro, o acordo estipula a proibição de voos de aeronaves de asa fixa.
O tratado também prevê uma parada de "todos os atos hostis" ao redor da fronteira e uma gradual remoção das minas terrestres e postos de guarda no interior da zona desmilitarizada.
Embora a medida não contribua substancialmente para os esforços de desnuclearização da península, os Estados Unidos receiam que a zona de exclusão aérea acabe prejudicando a capacidade de uma resposta militar rápida.
A criação de tal demarcação aérea também seria um obstáculo a futuros exercícios conjuntos entre Washington e Seul.
Devido a isso, o secretário de Estado americano expressou "descontentamento" pela questão em uma conversa telefônica com o homólogo sul-coreano Kang Kyung-wha.