A descoberta derramou luz aos mecanismos que determinam a atividade de buracos negros e explica por que alguns deles são ativos e devoram tudo ao redor, enquanto outros parecem estar "dormindo" sem indícios de atividade.
Se antes astrônomos não eram capazes de dar uma resposta quanto ao assunto ou esclarecer a formação e permanência de nuvens de pó que rodeiam núcleo de galáxias, os campos magnéticos poderiam ser resposta para mistério.
Daí a diferença entre galáxias ativas, como Cygnus A, e mais passivas, como a Via Láctea, poderia ser a presença ou ausência de um campo magnético poderoso ao redor do buraco negro.
O fenômeno foi examinado através da câmera de alta precisão HAWC+, que capturou comprimento de onda em infravermelho. Como campos magnéticos são difíceis de serem observados no espaço, astrônomos utilizam a luz polarizada para analisá-los.
O autor do estudo, Enrique Lopez-Rodriguez, comentou que os dados obtidos com ajuda da HAWC+ são únicos. "Nós mostramos como a polarização em infravermelho pode contribuir para os estudos das galáxias", NASA cita suas palavras.