No entanto, segundo Pierre Le Corf, ativista francês que vive em Aleppo, a tarefa não será fácil.
Ele comentou que assim que a província síria de Idlib for libertada, terá que "libertar as zonas ocupadas ilegalmente pelos EUA, França e até pela Itália no norte do país". Por esse motivo, nenhum desses países quer a libertação da província.
Le Corf salientou que a intenção de manter o status atual poderia levar a "um massacre da população civil de Idlib", referindo-se às múltiplas advertências dos militares sírios e russos sobre a possível encenação de ataques químicos com o propósito de provocar uma ação militar contra Damasco.
"Espero que em Idlib sejam organizados os corredores humanitários protegidos […] Eu também espero que Idlib seja libertada, porque Aleppo libertada não é aquilo que os meios de comunicação estão contando. A libertação de Aleppo proporcionou a liberdade para as pessoas […] A população tenta reconstruir a vida. Se Aleppo não tivesse sido libertada, haveria ainda mais milhares de mortes", disse.