Há pouco, o vice-ministro da Defesa russo, Aleksandr Fomin, declarou que um avião de reconhecimento dos EUA coordenou o ataque maciço de drones à base aérea russa de Hmeymim na Síria.
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, um especialista russo em segurança de voos, Aleksandr Romanov, comentou a situação em geral e opinou que objetivos tentariam atingir os EUA ao realizar tais ações.
"Penso que é mais provável que esta tenha sido uma tentativa aberta de nos pressionar, fazer com que a parte russa se tornasse mais flexível em alguma coisa", declarou, adicionando que "tais métodos são normalmente usados antes de algum tipo de negociações, antes de se apresentar estas ou aquelas exigências".
No entanto, o especialista sublinhou que em "qualquer caso eles não teriam conseguido provocar muitos danos; é mais provável que seu objetivo fosse mostrar que eles têm capacidade de fazer alguma pequena ação de sabotagem. Mas mesmo essa tentativa deles foi frustrada pelos militares russos".
Assim, opina o especialista, os organizadores da provocação puderam confirmar que suas tentativas são inúteis.
"Não há dúvidas que depois de tais tentativas o sistema de defesa da nossa base foi reforçado ainda mais. Se aqueles que organizaram esse ataque perceberam que não tem nenhum sentido realizar tais provocações, acho que eles vão parar suas tentativas. Se a tentativa tivesse tido mais êxito, seria possível esperar sua continuação", enfatizou.
O especialista russo concluiu dizendo que "é por isso que é necessário responder imediatamente, para que no futuro nem sequer desejem continuar a fazer tais lançamentos".
O Ministério da Defesa russo sublinhou em várias ocasiões que, apesar de sua aparência simples, os drones terroristas são construídos com tecnologias modernas: sistemas de navegação, de controle e de lançamento de explosivos.