"Durante a maior parte da época pós-Guerra Fria, a Secretaria da Defesa dos EUA se concentrou na instalação de armas de energia cinética tanto terrestres, como marítimas para intercepção dos mísseis balísticos", apontou o analista em segurança dos EUA Michael Peck em seu artigo para a The National Interest, citando um relatório do Centro de Avaliações Estratégicas e Orçamentárias.
O Centro de Avaliações Estratégicas e Orçamentárias enumera várias ameaças às bases dos EUA, incluindo os sistemas de mísseis tático-operacionais russos Iskander e os mísseis hipersônicos Kinzhal, que podem atingir bases estadunidenses na Europa.
De acordo com os autores do relatório, "é pouco provável que a Agência de Defesa Antimísseis dos EUA tenha suficiente experiência e fundos para desenvolver um ‘sistema de sistemas’ mais robusto, capaz de defender a infraestrutura mais importante nos EUA e as instalações militares estadunidenses no estrangeiro contra ataques massivos no futuro próximo".
Segundo ele, a Agência de Defesa Antimísseis americana enfrenta um desafio: os atuais interceptadores americanos são incapazes de lidar com os mísseis hipersônicos manobráveis de seus inimigos.