Segundo Ferguson, ultimamente as contradições internas se intensificaram nos EUA e o "conflito cultural" tem se agravado.
Os casos de envio de bombas a críticos do presidente norte-americano, como Barack Obama e Hillary Clinton, deram origem a "novas profecias" sobre uma guerra civil nos EUA, acredita o historiador.
Por sua vez, Emily Whalen, historiadora da Universidade do Texas, em seu artigo para o site Task & Purpose, também analisa o risco de um conflito civil nos EUA, baseando-se na metodologia do jornalista Jonathan Randal, que, em 1974, previu o início da guerra civil no Líbano.
Whalen enfatiza que, embora os EUA e o Líbano sejam muito diferentes sob todos os pontos de vista, o fenômeno da guerra civil em si não faz distinção entre o quanto um país é mais desenvolvido do que outro.
Assim, segundo Whalen, o presidente dos EUA é um "bruto", o país possui aliados poderosos e pouco confiáveis que têm seus próprios interesses e, de fato, representa uma "caricatura de governo ineficiente".
O Partido Republicano dos EUA se parece com as forças conservadoras do Líbano nas vésperas da guerra civil, e os democratas "são desorganizados e descentralizados" como os partidos progressistas do Líbano em sua época, acrescenta a historiadora.