As Forças Armadas dos EUA testaram, pela primeira vez, a função de controle digital aéreo Link 16 DAC (Digital Air Control) do sistema de autoproteção de veículos aéreos SSDS (Ship Self Defense System) que permite transferir dados de caças F-35B Lightning II de quinta geração para o navio de desembarque universal USS Wasp, comunicou a empresa militar Raytheon.
Esse sistema dá oportunidade de vigiar alvos e de receber dados sobre o estado do objeto, inclusive sobre seu armamento e nível de combustível que possui em um momento determinado. Entretanto, o caça estadunidense de decolagem curta e aterrissagem vertical F-35B continuará sendo pouco visível para os adversários, pois será suficiente para esse avião efetuar reconhecimento, enquanto outros navios e aeronaves serão responsáveis pelo ataque.
O sistema SSDS é apto para os navios de tipos CVN, LSD, LPD, LHA e LHD (o USS Wasp faz parte da última classe).
Sendo o maior projeto de armas deste tipo e o mais caro do mundo, os caças furtivos americanos têm sofrido inúmeros problemas que fizeram saltar o preço.
Alguns especialistas também temem que os aviões não possam funcionar propriamente devido a deficiências nos sistemas técnicos.
A sequência de falhas vem desde 2014, quando o motor de um F-35 pegou fogo durante a aceleração. Dois anos depois, ocorreram mais dois acidentes, nos quais um F-35A se incendiou no solo e um F-35B em pleno voo, além de outros incidentes menores, mas não menos significativos.
O último acidente que envolveu um F-35B de quinta geração do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA ocorreu no dia 28 de setembro de 2018 quando o avião militar caiu nas proximidades de Beaufort, no estado norte-americano da Carolina do Sul.