A arma israelense em questão é um drone que pode atirar enquanto sobrevoa uma região. Outro equipamento que interessa à dupla, de acordo com a publicação, é um equipamento de leitura fácil de instalação no transporte público.
A parceria entre Witzel, um juiz federal considerado desconhecido até a véspera do primeiro turno das eleições, e o filho mais velho de Bolsonaro, que foi eleito com uma boa votação para um assento no Senado, é tida como fundamental para a eleição do candidato do PSC.
Segundo analistas, a identificação de Witzel como candidato de Jair Bolsonaro para o governo do Rio, apesar de estarem em partidos diferentes, teria sido fundamental para impulsionar o ex-juiz federal para a vitória, tanto no primeiro quanto no segundo turno.
Flávio Bolsonaro já se declarou um entusiasta da ideia de Witzel de utilizar atiradores de elite para abater todo aquele que portar um fuzil no Rio. O novo governador fluminense já fez declarações fortes para a repressão do crime no estado assim que assumir o cargo.
Ao G1, o instrutor Flávio Pacca, um dos conselheiros na área de Witzel, revelou que turmas de 20 policiais civis e militares, com aulas de 8h por dia, de segunda a sábado durante 1 mês, deverão ser implementadas para colocar em prática a ideia do abate com atiradores de elite.
"Qual a única forma de retirar o fuzil das mãos dessas pessoas nas comunidades? Desafio que alguém me dê uma solução de como neutralizar alguém com esse armamento na rua. Quando qualifico o policial, eu protejo a comunidade", afirmou Pacca.
Contudo, jurista e o próprio ministro de Segurança, Raul Jungmann, já afirmaram que a ideia do governador eleito do Rio não encontra amparo legal na legislação brasileira.