Esse é o maior número de empregados nessa situação já medido pelo IBGE desde que a nova metodologia passou a separar trabalhadores autônomos com e sem CNPJ, em 2015.
Os dados são do trimestre entre junho e setembro, mensurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). A pesquisa identificou 92,6 milhões brasileiros empregados.
Ao todo o número chega a 43% de todo o mercado de trabalho. A informalidade medida pelo IBGE soma pessoas sem registro nos setores público e privado, pessoas que trabalham por conta própria, porém sem CNPJ e também trabalhadores domésticos sem carteira de trabalho. Além disso os dados incluem quem trabalha em família.
A pesquisa revela também que o desemprego no Brasil, nesse período, chegou a 11,9%, caindo meio ponto percentual desde o trimestre anterior.
No entanto, o mesmo instituto aponta que a média salarial dos trabalhadores admitidos foi a menor em dez meses. O salário médio é de R$ 1.516,89.
Segundo o IBGE, dos 39,7 milhões de trabalhadores informais, uma fatia de 11,5 milhões está empregada no setor priovado sem carteira de trabalho e 18,9 milhões trabalham como autônomos sem CNPJ. Outros 4,5 milhões são trabalhadores domésticos sem carteira de trabalho, 2,6 milhões são funcionários públicos sem carteira e mais 2,2 milhões vivem auxiliando a família em trabalho informal.