As vendas do metal precioso totalizam neste trimestre aproximadamente US$ 5,8 bilhões (R$ 21 bilhões).
A Turquia e a China, países que nos últimos meses viram suas relações com os Estados Unidos se deteriorarem, foram os compradores mais ativos. A Rússia foi o país que mais adquiriu, aumentando suas reservas para 2.036 toneladas, com um valor de mercado próximo de US$ 78 bilhões (R$ 288 bilhões).
Pequim é outra capital que vem reduzindo regularmente a quantidade de títulos do governo dos EUA, neste caso devido às sanções americanas introduzidas sobre as importações de produtos chineses. Se os chineses liberarem os títulos aos mercados, a China condenará a economia americana a uma crise financeira sem precedentes.
Com uma crescente instabilidade econômica mundial e a perspectiva de uma crise global cada vez mais real, os especialistas acreditam que a economia americana e o dólar serão os mais afetados.
A especialista em pesquisas de mercado cambial, Ulf Lindahl, ressaltou recentemente que o dólar está à beira do colapso, prevendo sua desvalorização em 40% em relação ao euro nos próximos cinco anos, escreveu a Bloomberg.
O custo dos empréstimos para as empresas também aumentará, de modo que cada vez mais fundos serão gastos no serviço da dívida e menos no desenvolvimento, o que resultará no enfraquecimento dos compradores e rápido declínio das cotações.