"De volta à caravana […]. Não há nenhum plano das forças militares dos EUA de envolvimento na missão de negar a entrada de pessoas nos Estados Unidos, não há planos para soldados entrarem em contato com imigrantes ou de reforçar o Departamento de Segurança Interna enquanto eles conduzem sua missão", afirmou Dunford na segunda-feira (5).
Ele ainda acrescentou que o Departamento de Segurança Interna dos EUA, assim como a Alfândega norte-americana seriam os principais responsáveis pelo tratamento em relação à caravana, a partir do momento que ela chegue até a fronteira.
A caravana de imigrantes, que saiu de Honduras em direção ao México e aos EUA no dia 13 de outubro, espera conseguir asilo em solo norte-americano. De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) a caravana tem cerca de 7 mil pessoas. Já as autoridades mexicanas afirmam que o grupo que atravessa o território do México tem cerca de 3,6 mil pessoas.
A viagem dos imigrantes em direção aos EUA tem sido um tema recorrente da campanha das eleições legislativas deste ano e tem surgido com frequência nos discursos do presidente Donald Trump, que viaja os Estados Unidos participando de comícios do partido Republicao. Trump prometeu enviar até 15 mil militares para conter a caravana hondurenha.