Venezuela quer repatriar US$ 550 milhões em reservas de ouro do Reino Unido, relata mídia

© REUTERS / Marco BelloPresidente da Venezuela, Nicolás Maduro, toca barras de ouro enquanto fala durante reunião com ministros responsáveis pelo setor econômico no Palácio de Miraflores, em Caracas, Venezuela, 22 de março de 2018
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, toca barras de ouro enquanto fala durante reunião com ministros responsáveis pelo setor econômico no Palácio de Miraflores, em Caracas, Venezuela, 22 de março de 2018 - Sputnik Brasil
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Em meio a sanções dos EUA, descritas pela Venezuela como ilegais, o país latino-americano busca se livrar das instituições financeiras americanas, além de tentar abandonar o dólar, dando preferência a transações em euro e yuan.

O governo venezuelano pretende repatriar 14 toneladas de barras de ouro no valor equivalente a US$ 550 milhões (R$ 2 bilhões) do Banco da Inglaterra, com medo de que as ações sejam afetadas por sanções norte-americanas, informou a Reuters, citando duas fontes a par da situação.

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Devido a problemas referentes à segurança, o carregamento de volta a Caracas ficou parado por quase dois meses.

"Eles ainda estão tentando encontrar cobertura de seguros, porque os custos são altos", disse o denunciante, sem determinar quem é o responsável pelo atraso.

Novas rodadas de sanções norte-americanas contra Venezuela entraram em vigor no começo de novembro, proibindo pessoas físicas e jurídicas americanas de comprar ouro do país latino-americano.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu e chamou o líder do EUA de "esquizofrênico" e prometeu que Caracas não "se ajoelhará diante do imperialismo da América".

De acordo com Maduro, o país está em processo de se tornar "a segunda maior reserva de ouro da Terra". Com investimentos públicos e privados, o governo também está construindo 54 unidades de processamento aurífero.

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Além disso, as autoridades venezuelanas prometeram fazer futuras transações no comércio internacional em euros e yuans, no lugar do dólar.

Nos últimos anos, a Venezuela vem enfrentando uma crise econômica grave acompanhada de hiperinflação, desvalorização da moeda nacional e escassez de mercadorias nas lojas. Com a entrada no poder, Maduro criou projetos para recuperar a economia do país, porém, as sanções americanas acabam agravando ainda mais a situação no setor petrolífero do país.

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