O artigo sublinha que Moscou conquistou os clientes que foram afastados de Teerã após a introdução de sanções americanas contar o Irã, aumentando assim sua exportação de petróleo. Os dois países produzem tipos semelhantes de petróleo bruto, fazendo com que a transição seja relativamente fácil para os refinadores, acrescenta o jornal.
Moscou ajuda Teerã a enfrentar as restrições, comprando o petróleo iraniano para consumo interno, enquanto exporta o seu próprio petróleo, em primeiro lugar para a Europa.
Moscou está produzindo valores recordes de petróleo nos últimos 30 anos, ocupando o primeiro lugar nesta área, aponta a mídia. Neste outubro, o país extraiu 11,41 milhões de barris por dia, 4,3% mais frente ao período homônimo de 2017.
Ajudando o Irã, a Rússia está substituindo este país no mercado internacional de petróleo, escreve o The Wall Street Journal. Moscou já conseguiu compensar a redução das exportações iranianas de combustíveis para a Turquia, China e Coreia do Sul.
Sanções contra o Irã
Este 5 de novembro, entraram em vigor as sanções reintroduzidas pelos EUA contra Teerã que existiram antes da assinatura do Plano de Ação Conjunto Global, conhecido também como acordo nuclear iraniano. Donald Trump criticou o Plano em várias ocasiões e, em maio, anunciou a saída unilateral dos Estados Unidos do acordo, acusando o Irã de enriquecer urânio e desenvolver armas proibidas e declarando a reintrodução de sanções contra o irã.
O primeiro pacote de restrições entrou em vigor no dia 7 de agosto. As novas sanções afetam em primeiro lugar o setor petrolífero iraniano, cujas exportações as autoridades americanas prometeram "reduzir a zero".
Anteriormente, a mídia informou que, após as sanções entrarem em vigor, a Rússia iria comprar o petróleo do irã e vender como se fosse seu.