"A Europa não deve mais temer usar seu poder", disse o ministro, adicionando que o "império" deve ser pacífico e baseado nos princípios do Estado de direito.
"O ponto aqui é dizer claramente aos EUA: somos um continente soberano que decide com quem negociar", falou o ministro francês.
Previamente, o presidente da França, Emmanuel Macron, ressaltou que a Europa enfrenta inúmeras tentativas de interferência em seus processos democráticos internos e no ciberespaço e propôs a criação de um "exército europeu" independente de Washington. A iniciativa foi classificada como "muito ofensiva" pelo líder norte-americano, Donald Trump.
Políticos europeus propõem regularmente a criação de um único exército da União Europeia. Por exemplo, o comissário europeu de Economia Digital e Sociedade, Gunther Oettinger, afirmou que sonhava com um exército "que é conjuntamente responsável pela manutenção da democracia, direitos humanos e liberdade na Europa e missões estrangeiras".
Outras medidas restritivas dos EUA, que atingiram as exportações de petróleo, entraram em vigor no dia 5 de novembro, em que os Estados que continuarem a fazer negócios com o país árabe, correrem o risco de sofrer sanções secundárias.