O treinamento visava capacitar militares para interação efetiva entre vários setores a fim de aplicar golpes certeiros e com prontidão.
No início das simulações, o comandante dos exercícios e da Marinha dos EUA na Europa, almirante James G. Foggo III, anunciou que a prática seria realizada em agrupamentos de 30 batalhões de forças terrestres e o mesmo número em navios de guerra e esquadrilhas de aviação durante 30 dias.
Em 30 de outubro, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, ressaltou que, embora a Aliança se oponha à militarização do Ártico, metade da Noruega está no Círculo Polar Ártico, tornando-se, assim, uma área de responsabilidade da OTAN.
"Já que a Rússia começou as construções militares no Ártico, quero que a OTAN proteja a Noruega", disse o secretário-geral.
A edição russa salienta que "os comentários de Stoltenberg explicam muito", relatando que a meta principal das atividades consiste em garantir um deslocamento rápido de forças miliares através do Atlântico e Europa.
Além disso, a China está elaborando estratégia e anunciou que tem intenção de colaborar com a Rússia na criação da Rota de Seda Polar, porém, as manobras no Ártico e as bases no país nórdico atrapalham os planos.
A mídia russa ressalta que os exercícios da OTAN farão com que Moscou e Pequim acabem realizando manobras conjuntas com mais frequência.