Ao contrário das moedas privadas, como bitcoin e ethereum, o dinheiro criado pelos bancos centrais seria regulado e confiável, e poderia atingir todos os setores da sociedade, disse Lagarde em discurso preparado para o Festival Fintech em Singapura.
"A chave é aproveitar os benefícios e gerenciar os riscos", avaliou Lagarde. "A regulamentação adequada dessas entidades continuará a ser um pilar de confiança".
No entanto, enquanto os bancos centrais de vários países estão considerando o dinheiro eletrônico, ainda restam dúvidas sobre se isso faz sentido para todos os países.
Pode haver "um papel para o estado fornecer dinheiro para a economia digital", e ela observou que Canadá, China, Suécia e Uruguai estavam "considerando seriamente" a emissão de moeda digital.
Um e-money oficial teria a vantagem de cumprir os objetivos da política, incluindo inclusão financeira, segurança e proteção ao consumidor.
"Minha mensagem é que, enquanto o caso da moeda digital não é universal, devemos investigar mais, com seriedade, cuidado e criatividade", destacou.
O FMI divulgou um relatório na quarta-feira examinando as questões que os bancos centrais enfrentariam se decidissem emitir dinheiro eletrônico.