O Armata russo provavelmente tem melhor resistência, proteção e capacidade de manobra em comparação com o Merkava israelense, mas, em termos de excelência de equipamentos e capacidades de monitoramento, ainda é inferior ao principal tanque de combate de Israel, escreve a revista.
O T-14 da Rússia, em comparação com a "enorme máquina israelense", talvez tenha um sistema de proteção mais avançado, sendo muito mais rápido e manobrável, escreve a revista.
Além disso, devido aos sistemas ativos de proteção, a blindagem dinâmica e maciça do Armata proporciona à tripulação uma maior sobrevivência em comparação com o Merkava, que, por sua vez, é um veículo de combate mais complexo do que o Leopard 2 alemão, ou até mesmo do que o M1 Abrams americano.
Já o tanque israelense tem vantagem sobre o T-14 em termos de excelência em equipamentos e capacidade da tripulação de monitorar a situação de combate, informa a edição. No entanto, o artigo destaca que os sistemas de vigilância mais recentes não são menos vulneráveis do que os dispositivos óticos antigos, por isso esse problema é relevante para todos os tanques.
A edição observa que o fato de a tripulação Armata não estar na torre mas em um módulo interior é uma de suas desvantagens, pois o comandante do veículo fica limitado em sua capacidade de observar o ambiente circundante. Esse problema poderia ser resolvido com um sistema de visão virtual, como o sistema Iron Vision israelense.
O veículo é equipado com um canhão 2A82 de calibre 125 mm (com a capacidade de instalar o 2A83, de 152 mm) e uma torre não tripulada de controle remoto.
O veículo de combate russo pode suportar um impacto frontal da maioria dos projéteis e mísseis antitanque, além de possuir uma cápsula blindada que isola e protege a tripulação.