Dos 300 mísseis disparados da Faixa de Gaza, a defesa antimíssil israelense interceptou apenas 60, enquanto os restantes atingiram áreas povoadas. Civis e soldados pagaram as consequências e saíram feridos.
Estes "mísseis" possuem um alcance que não excede 30 km e uma precisão correspondente a uns 75%, e justamente por isso caem em áreas povoadas.
"Projéteis palestinos são extremamente primitivos, chegando a ser comparados por especialistas a fogos de artifício modernizados, com eficácia seriamente limitada por não contar com carga ou precisão significativa para propiciar impacto satisfatório, mesmo se usados em grandes quantidades", escreve Military Watch.
Ao mesmo tempo, o sistema antimíssil Cúpula de Ferro é classificado como um dos mais avançados sistemas de defesa antimísseis contra foguetes táticos não guiados com um alcance de 4 a 70 km. A Cúpula de Ferro inclui um radar multifuncional EL/M-2084, um centro de controle de incêndio e três lançadores com 20 mísseis interceptores Tamir. Desde o início de 2011, dez baterias da Cúpula de Ferro foram instaladas em Israel e cinco mais estão para ser instaladas.
"Dada sofisticação das capacidades dos mísseis utilizados, em particular, desenvolvidos pelo Hezbollah, que se expandiu significativamente após a guerra da milícia com Israel em 2006, o fato de as capacidades da Cúpula de Ferro serem postas em questão pelos ataques de foguetes extremamente primitivos é um mau presságio para a segurança de Israel em caso de guerra futura", diz a edição.