"O vazamento do conteúdo dos autos é deveras prejudicial, pois expõe dados pessoais das testemunhas, assim como prejudica o bom andamento das investigações, obstaculizando e retardando a elucidação dos crimes hediondos em análise", diz o juiz Gustavo Gomes Kalil na decisão, de acordo com o G1.
Na quarta-feira (14), quando o assassinato de Marielle completou 8 meses, a Globo afirmou ter tido acesso ao inquérito que investiga o crime. A emissora veiculou reportagem em que conta que o carro dos suspeitos do assassinato tinha 3 pessoas, e não 2 como divulgado inicialmente.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota com repúdio à decisão judicial.
"A Abraji considera que a decisão do juiz viola o direito dos brasileiros à livre circulação de informações de interesse público. A imposição de censura é uma afronta à Constituição", disse a Abraji.
A Globo afirma que a medida fere a liberdade de expressão irá recorrer.