Assim, o aparelho, que foi lançado em 8 de setembro de 2016, vai viajar até o asteroide Bennu que se encontra perto da Terra. A espaçonave vai usar seu "braço" robótico para recolher amostras do asteroide e trazê-las ao nosso planeta para estudos futuros. Espera-se que a sonda OSIRIS-REx atinja o objeto em 3 de dezembro e volte para "casa" em 2023.
Durante uma manobra de colheita de amostras, a cabeça redonda do amostrador agita a superfície do asteroide usando gás de nitrogênio, fazendo com que a sujeira e as partículas de poeira se soltem. As partículas suspensas passam através de um filtro para a cabeça do amostrador. Todo o processo de inspeção do pequeno asteroide com apenas 0,5 quilômetros de diâmetro não leva mais do que cinco segundos.
"Projetar um sistema de pouso para acomodar toda essa gama de cenários é muito desafiador", disse Beau Bierhaus, da Lockheed, à edição Popular Mechanics. "Uma das principais decisões de projeto, sobre as quais convergimos relativamente cedo, é que queremos que a amostragem seja feita rapidamente, porque quanto mais tempo você estiver em contato com a superfície do asteroide, mais o seu projeto estará sujeito às incertezas das propriedades da superfície."
Bennu foi escolhido entre um número enorme de quase 500.000 asteroides dentro do Sistema Solar porque reproduz de forma semelhante a órbita da Terra ao redor do Sol. O pequeno asteroide tem também o tamanho certo para o estudo científico e é um dos asteroides mais antigos conhecidos da agência espacial dos EUA. A OSIRIS-REx, atualmente viajando a cerca de 14 quilômetros por segundo, deve retornar à Terra em setembro de 2023 e largar sua cápsula de amostras em seu local de pouso no deserto de Utah.